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Agora Tê Barbosa é Digital

Em novo formato, nossos visitantes poderão literalmente Conversar com Tê Barbosa através do Portal Netpetropolis.

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Agora eu sou digital. Estréio com muito orgulho e carinho nesse site capitaneado pela Gabi e o Aldemir, companheiros de entusiasmo e de sonhos. A Gabi que tem mãos de fada, feições de anjo de candura mas que enfrenta e vence a vida com garras de leoa. O Aldemir que é defensor das causas humanas, que não tem a menor paciência para ataques de moça mas traz no peito um coração doce.....

Outubro de 2014- Não tenho a inteligência política que percebo nos amigos e nos nem tanto, pois pra mim apenas as experiências e o observar da vida são a medida das coisas. Assim mesmo, sem grande intelectualidade ou aprofundamentos filosóficos. Nesses dias eleitoreiros, exercitei a paciência, o equilíbrio, fazendo valer a coerência do “que eu falo com o que eu faço” antes de me expor em texto. .....
 "A família no cotidiano da vida, em qualquer parte de mundo, contextualizando a comédia ou a tragédia, se impõe com a missão de nos acenar com o conhecimento de quem somos ou de onde viemos e de que temos para onde voltar, a despeito de vento ou ventania... Os nomes variam; mudam-se os endereços; modificam-se latitudes e longitudes, mas há um momento mágico nessa multiplicidade de seres, em que todos se tornam iguais."
Querido amigo,
Tenho queimado alguns neurônios procurando as palavras certas para lhe escrever esta cartinha. Mas, sabe como é, quando a gente escolhe muito as palavras corre o risco de embotar o sentimento e aí a fala engasga, a língua trava e os dedos não obedecem ao comando, afastando de nós o que há de mais puro em nossas intenções.
Amanhã é sábado, vou parodiar o Drumond e sem motivo sentir a tal da felicidade que pressinto nas coisas simples da vida como, por exemplo, o despertador não tocar. Vou dormir até tarde, tomar café na cama, demorar com o pijama, deslizar o corpo pela casa numa doce sinfonia da preguiça e bater papo ao telefone horas a fio com os amigos.
Eu não estou entendendo o absurdo do momento. Eu estou estupefata! Que nome dar para o que tenho ouvido e assistido na imprensa? Vira-casaca? Que mídia é essa? Brasileira? Acima do bem e do mal ao ponto de não aceitar críticas, mas achar que deve ser reverenciada como um deus? Deus de que? Desconheço!
As luzes. As urzes. A paixão, sem emoção. Barulhos. Entulhos nas ruas. Nos becos, chão seco. Na grande cidade, loucura total. João, José e Maria sem rostos, sem nomes. No tempo, perdidos, bonecos sem vida e às vitrines expostos – estáticos. No corre-corre do dia, sem destino e sem rumo seguindo, buscando o quê? Não sabem e não querem parar pra saber.

“Filhos, por que tê-los? Mas se não tê-los, como sabê-los?
Vinícius de Moraes

Nesse domingo, quero compartilhar com você que me lê a deliciosa sensação que me faz sentir que o chão que piso é macio algodão; que felicidade é o pedaço que me cabe de fato e de direito neste latifúndio humano. Maravilhosa sensação que é capaz de fazer com que eu crie asas, tornando possível o impossível e transformando sonho em realidade.

Se tem uma coisa que sempre me emociona, é lembrar a minha trajetória quando o referencial são aqueles que me são caros; jóias preciosas que coleciono através do tempo e que mantenho guardadas no relicário da vida. Esses têm um lugar marcado no meu coração e do qual não abro mão de estar sempre afagando com carinho, mesmo que a vida ou o tempo nos afaste, temporariamente, do convívio diário ou que tenham ido morar em outras galáxias.
Todos nós temos alguns amigos que, se não nos são mais afetos do que os outros com certeza são mais especiais. Com seu jeito pessoal de ser, é quase marca registrada, quando queremos lembrá-los, contá-los ou comentá-los com outros amigos.
Meus amigos mais diletos são muito especiais e fazem parecer que dentro do meu peito bate mais de um coração. Meus amigos são como estrelas - faça chuva ou faça sol clareiam o céu de minh’alma. Cada um com seu jeito de ser, brilho próprio, limites, palpites, certezas, inseguranças, mas com um quê a mais que me faz amá-los por tudo que são ou  até mesmo pelo que deixam de ser. Meus amigos são todos ma-ra-vi-lho-sos.
Hoje, eu acordei meio rascante. Cá entre nós, existe coisa mais irritante do que o troco que não tem em loja de 1,99? Raciocina comigo: cobrar por um produto um real e noventa e nove centavos e NUNCA ter troco de um centavo para devolver então por que não cobrar logo de uma vez dois reais? E os caixas agem com a maior desfaçatez com cara de quem ouviu o tiro, mas não sabe aonde quando não demonstram indignação, achando um absurdo quando exigimos o que nos é de direito.
Meu amigo Edyr Raposo vive fazendo troça com as coisas que eu faço e justamente uma delas é o Conversando com Tê. Ele diz que em vez de conversar, eu deveria “Escrever para Tê”, por isso, e como adoro desafios, aqui vão essas mal traçadas linhas pra mim...
Estas palavras escritas pelo poeta indiano Rabindranah Tagore, exprimem em plenitude a emoção que senti ao tomar conhecimento da obra de Cecília Meireles. Assim sendo, foi dos mais leves o encargo de pesquisar esta rápida biografia. Entretanto, procurei me colocar de maneira cautelosa diante das alternativas que facilitariam este pequena, mas emocionante aventura.
E foi assim que, Vinícius e eu, nos sabíamos existir quando vencidas as apresentações formais – os normais apertos de mãos e os disfarçados sorrisos faiscantes, nesses mágicos instantes que na vida passam – no salão deslizando, dançávamos de rostos colados ao som de Minha Namorada. Vocês se lembram?
Quando eu tinha doze anos, e lá se vão alguns – muitos - bons e maus janeiros vividos, qualquer jovem na minha idade nem imaginava fazer quarenta, o que se diria sequer pensar em ver o ano 2000 chegar. E mais oito anos se passaram tão depressa que não deu tempo da gente se preparar pra perceber onde foi que o galo começou a cantar.
Nesses dias de chove-não-molha, fico eu aqui a pensar na canção: “chove chuva, chove sem parar” e me perguntando – por quê? Tão fora de hora, nos privando do brilho da aurora, se a primavera se fez em setembro e dezembro já desponta ao longe no badalar dos sinos que nos aproximam de Deus-menino.
Outro dia, estava eu ocupada, tentando passar um fio de linha através do buraco de uma agulha de coser. Usei o verbo tentar, porque a minha DNA (data de nascimento antiga) já não está ajudando, mesmo a quatro olhos, a execução desse simples procedimento doméstico.
Noite dessas, eu acordei de madrugada com o coração apertado. Aquela sensação que parece que se tem uma garra de aço comprimindo o peito. Motivo? Não sei. Talvez seja o inexplicável sinal que subitamente soa bem no fundo da gente, alertando que o relógio da vida não está lá muito ajustado. Por que será?
Depois de um desses dias, longos e cansativos, tomei um banho quente e gostoso, pois, afinal, eu, simples mortal, mãe, avó, administradora do lar, profissional da comunicação e outras qualificações afins, também merece.....

Nas meias voltas que a vida dá, volta e meia alguma coisa ou alguém nos faz experimentar o gosto amargo da mágoa. Aqui, algo que fazemos bem intencionados, mas que nos escapa ao controle e acaba sendo mal interpretado; ali, uma palavra que nos é maldita, seja maliciosamente......

Pode quem quiser falar ou mesmo fofocar ou ainda achar que é lugar comum, mas não há nada mais sublime do que estar presente à expectativa que culmina no nascimento de uma criança.
Bem que meu irmão me falou que a vida começava aos quarenta. E olha que eu já estou com alguns bons anos a frente. Se antes de entrar nos enta, o meu dia-a-dia era coisa que dá em doido, depois que entrei, é rock pauleira que parece um nunca acabar – é assessoria de imprensa de água aromatizada, de colégio de santo que me ensina a ser educada....
Abraço é mesmo muito bom. Ilumina a alma. Alimenta o corpo. Faz a gente se sentir deliciosamente – feliz. É claro que esse abraço tem que ser dado por alguém ou pessoas que nos são muito especiais.

Dia desses almocei displicentemente recostada a minha cama, em frente à TV, na hora do jornal Hoje. Entre as mesmices noticiosas de sempre, me chamou a atenção a figura mendicante de Roosevelt, um morador de rua, entrevistado pelo dito telejornal. A bem da verdade, isso já faz um bom tempo mas ainda trago guardado em minha memória.

Programação dos filmes em cartaz