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Estimativa do SindiVigilantes leva em conta postos fechados com a "moda" dos cachorros.

Estimativa do SindiVigilantes leva em conta postos fechados com a "moda" dos cachorros.


Carlos Simon, do Jornal do Estado
Curutiba.

Franklin de Freitas

Quem desrespeitar lei que proíbe aluguel de cães leva multa

A lei municipal que prevê o fim do aluguel de cães provocará efeito colateral no mercado de segurança. A possível troca de animais por humanos pode criar pelo menos 800 novos postos de trabalho, na conta do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana (SindiVigilantes).

A mesma quantidade de vagas havia sido perdida no início da década, quando empresários da construção civil, industriais e mesmo proprietários de residências passaram a trocar vigilantes por cães de grande porte para proteção de imóveis. A atividade sempre foi contestada pelo sindicato. "O cão não cobra férias, 13º nem traz demandas trabalhistas. Mas só age por instinto e não substitui a presença física de um profissional treinado", afirma o presidente do SindiVigilantes, João Soares.

Segundo Soares, a reserva do mercado na segurança privada é capaz de acomodar estas novas vagas – embora o setor esteja entre os que mais crescem no País, a uma taxa superior a 10% anuais. "A cada mês as escolas formam de 500 a 600 profissionais prontos para trabalhar", diz Soares.

O problema, neste caso, é o saber se os locatários de cães estarão dispostos a trocar a mensalidade de R$ 300 referente ao animal por um posto com vigilante 24 horas, que costa em média R$ 9 mil por mês.

A lei que proíbe a locação de cães foi aprovada pela Câmara Municipal em novembro e sancionada esta semana pelo vice-prefeito Luciano Ducci. A iniciativa partiu de ONGs de defesa de animais e do Ministério Público, que denunciaram maus tratos a que os cães eram submetidos, como falta de água e comida. Quem desrespeitar a norma terá que pagar multa de R$ 500, que dobra em caso de reincidência.

Por outro lado, setores se posicionaram contra a lei, alegando que mais de 20 empresas do rumo teriam que fechas as portas. Outra conseqüência da lei é o possível abandono dos cães, que para as locadoras ficariam sem finalidade. Mas a Câmara e entidades de defesa dos animais defendem que os donos dos bichos continuam com responsabilidade de cuidá-los, independentemente da atividade econômica.

Na última quarta-feira, o líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba, Mario Celso Cunha (PSB), pediu providências ao Ibama, Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Ministério Público contra o abandono de animais de estimação em Curitiba. O vereador aponta que a Sociedade Protetora dos Animais percebeu a triplicação do número de cães e gatos abandonados neste início de ano. Além dos cães antes destinados para locação, animais são largados na rua por pessoas que viajam de férias e não podem levá-los. O abandono de animal é crime ambiental com pena prevista de três meses a um ano de detenção, além de multa. (CS)

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