Vitaminas são substância orgânica que os alimentos fornecem em pequena quantidade para assegurar a saúde normal.

Tem-se uma série de intervenções preventivas capazes de retardar o aparecimento das doenças ou ate evitar. São medicamentos que devem ser usados onde o perfil de efetividade (faculdade de produzir um efeito real) está demonstrado, mas principalmente o perfil de segurança se faz presente. Isto quem vai definir para você é o médico, o prescritor. Sabe-se que com o envelhecimento há diminuição das reservas homeostáticas (capacidade individual de responder as agressões externas e internas), portanto o risco de reação adversa é elevado.

Alguns defendem a pípula da juventude, mas sabe-se que, pelas evidências científicas atuais, o perfil de efetividade não está muito claro.

Antigamente muito se falava que a vitamina pode não fazer bem, mas não faz mal. Isto não é verdade e muito cuidado com o entusiasmo pelo uso de polivitamínicos, algumas intervenções podem ser fúteis (além de não fazer efeito, traz risco para os pacientes). Refiro a suplementação que se compra na farmácia ou é manipulada usada com propósito de evitar os efeitos nocivos do envelhecimento. Ressalto que as vitaminas necessárias para o funcionamento adequado do organismo estão presentes numa alimentação equilibrada. E no caso de carência de alguma vitamina, não tem dúvida que tem que repor.

Uma regra é clara na medicina: “Primum non nocere et in dubio abstine” (em primeiro lugar não causar o mal. Em caso de dúvida, abstenha-se de intervir), por isso oriento a todos e todas que a auto medicação traz malefícios irreparáveis ao organismo e só o prescritor pode analisar a necessidade de uso das mesmas.

Rita Cassia Ravaglia Campos