Aconteceu em Outubro....
8 de outubro de l848 Foi criada a Agência dos Correios em Petrópolis, para atender ao seu grande desenvolvimento, ficando a cargo do Agente Corrêa Lima, cidadão português, que exerceu suas funções durante 41 anos. Em l88l Petrópolis ganhou seu primeiro carteiro oficial: José Bento de Araújo, que exerceu suas funções durante quatro anos, sendo substituído por Emídio Francisco de Morais que permaneceu no cargo por 26 anos. A Agência dos Correios funcionou em vários locais: inicialmente no prédio da Diretoria da Colônia e na residência do Agente Correia Lima, posteriormente na Rua de Bourbon, atual Rua Dr. Nelson de Sá Earp, de onde mudou-se para o terreno hoje ocupado pelo Fórum e em seguida para a Rua D. Januária, hoje Marechal Deodoro. Em l889 funcionou num prédio da Rua Paulo Barbosa e em seguida, na mesma rua, mudou-se para um prédio onde hoje se encontra o edifício Rocha. 15 de outubro de l875 Nasce em Petrópolis D. Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, o Príncipe do Grão Pará, filho da Princesa Isabel e do Conde D’Eu. Teve como preceptor o ilustrado Barão Ramiz Galvão e aos 14 anos partiu para o exílio, em companhia de seus familiares. Na Áustria, fez o curso militar e entrou para o exército austríaco, no qual serviu com grande distinção. A 14 de novembro de 1908 casou-se em Versalhes com D. Maria Elizabeth Adelaide, Condessa de Dobrezensky, na Bohemia. Em Petrópolis, era sempre figura obrigatória nas comemorações e realizações locais, sendo muito admirado pela maneira afetuosa e simpática com que sempre se dirigia aos seus compatriotas. Deve-se a ele um dos gestos mais simpáticos por ocasião da partida da Família Imperial para o exílio, quando sugeriu ao avô D. Pedro II, "a idéia de soltar-se uma pomba branca, em alto mar, afim de que levasse as últimas saudades da família imperial, para o Brasil". O Príncipe do Grão Pará faleceu em Petrópolis, a 29 de janeiro de l940, sendo sepultado com todas as honras no Cemitério Municipal. 21 de outubro de 1889 Faleceu em Petrópolis Irineu Evangelista de Souza, Visconde de Mauá. A morte do grande brasileiro foi assim narrada pelo historiador João Roberto d’Escragnolle: "Em fins de l889, numa tarde dos últimos dias de outubro, um ancião, com passo vagaroso e incerto, apoiava-se no braço de uma senhora, dirigindo-se à estação de Petrópolis...Esse ancião era o Visconde de Mauá que ia acabar os seus dias, a sua existência útil à pátria, em Petrópolis, onde então residia". Em l850, Mauá adquiriu para seu domicílio uma casa de pedra e cal à Rua da Imperatriz, nela residindo durante alguns anos até a conclusão do palacete, cuja construção iniciara defronte à Praça da Confluência. A casa que anteriormente servira ao Barão, mais tarde consideravelmente ampliada – a casa do jardim das pedras brancas – foi moradia de seu filho Henrique, pertencendo posteriormente ao Dr. Antônio Moreira da Fonseca. Hoje abriga o Centro de Capacitação Frei Memória. Muito se tem escrito sobre os feitos de Irineu Evangelista de Souza, e muito mais ainda se poderá dizer sobre ele. Há contudo um aspecto de sua vida que merece ser destacado. São os seus dotes generosos, condição invariável e marcante de seu caráter e o seu entranhado amor ao progresso que o levou a dizer em certa ocasião: "Quando um projeto é grandioso deve ser estudado; a consulta à caixa e aos livros vem depois; se a empresa é nobre, é útil, hei de encontrar os recursos precisos". Saiba mais: www.ihp.org.br |
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